Empresa oferece inspeções detalhadas e sistemas de armazenagem robustos para ampliar a confiabilidade e a eficiência dos centros de distribuição.
Com 55 anos de atuação no Brasil e reconhecida nacionalmente por suas soluções para intralogística, a ISMA apresentou na INTRA-LOG um pacote de serviços e produtos para segurança e eficiência de centros de distribuição. O destaque é o serviço de Inspeção em Sistemas de Armazenagem, primeiro do país a adotar metodologia baseada nas normas EN 15635 e NBR 17150, indo além da simples análise visual.
Segundo João Guarnieri, inspetor técnico da ISMA, a ideia surgiu em 2010, em uma feira de intralogística na Alemanha, e foi adaptada ao mercado brasileiro. “Há mais de dez anos realizamos inspeções detalhadas, avaliando risco, tipos de ligações, verticalidade, pontos de oxidação e iluminação mínima. Cada cliente recebe um relatório digital com fotos, ART e recomendações específicas”, explica. O processo é totalmente customizado e inclui treinamento in company para formar agentes internos de monitoramento, garantindo segurança contínua durante todo o ano.
A tecnologia também entra em campo: a ISMA já prototipa o uso de inteligência artificial para identificar riscos e monitorar estruturas em tempo real, recurso que em breve deve ser incorporado às inspeções.
Além do serviço de inspeção, a empresa oferece uma linha completa de sistemas de armazenagem: porta-paletes convencionais, estruturas drive-in/drive-through, sistemas autoportantes e dinâmicos (push-back e flow rack), além de soluções para picking. Como ferramenta de apoio, conta com a Matriz de Risco online, gratuita, que permite uma pré-análise em apenas três minutos, auxiliando gestores na tomada de decisões preventivas.
Na avaliação de Flávio Piccinin (foto), diretor-executivo da ISMA, os sistemas autoportantes e dinâmicos despontam como tendência de mercado. “Eles favorecem a eficiência operacional e reduzem riscos. Enquanto o drive-in e o drive-through exigem a entrada da empilhadeira na estrutura, os sistemas dinâmicos fazem o FIFO (first in, first out) de forma automática, diminuindo a necessidade de máquinas e operadores”, explica. Ele lembra que essas soluções também ajudam a reduzir colisões, quebras de produtos e custos de manutenção.
Piccinin comenta que a manutenção preventiva e a durabilidade das estruturas são fatores decisivos para o ESG na prática. “Estruturas bem cuidadas não têm prazo de validade. Uma torre metálica pode durar indefinidamente, desde que receba a manutenção correta. Isso protege pessoas, evita acidentes, preserva marcas e fortalece a governança corporativa”, afirma.
Por fim, o diretor destaca ainda o papel da tecnologia para enfrentar a escassez de mão de obra e aumentar a produtividade. “A automação e o monitoramento inteligente deixaram de ser tendência para se tornarem necessidade real, acessível a empresas de todos os portes”, reforça.
A abordagem mostra que a segurança das estruturas deixou de ser apenas requisito legal e se tornou elemento de produtividade, impactando diretamente a confiabilidade e a competitividade da cadeia de suprimentos.