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Liderança e a NR 1: O que muda ?

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Por IMAM em 03/09/2025

 

A Norma Regulamentadora nº 1 (NR 1), atualizada nos últimos anos pelo Ministério do Trabalho e Emprego, passou de um texto genérico para uma norma estruturante e estratégica. Com a incorporação do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) e a exigência de um Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), a NR 1 ganhou um papel fundamental na cultura de segurança e saúde nas organizações.

Neste novo cenário, a liderança deixa de ser coadjuvante e passa a ter papel protagonista no sucesso da gestão de riscos. A pergunta que se impõe é: o que realmente muda para os líderes com a nova NR 1?

Antes, líderes encaravam a segurança do trabalho como uma responsabilidade “do técnico”, “do SESMT” ou “do jurídico”. Com a nova NR 1, a responsabilidade é institucional, transversal e exige envolvimento ativo da liderança em todos os níveis hierárquicos.

A norma destaca que o empregador deve garantir ambientes de trabalho seguros e saudáveis, o que envolve:

  • Identificar perigos e avaliar riscos de forma sistemática;
  • Implementar medidas preventivas eficazes, com base em critérios técnicos;
  • Manter o PGR atualizado e funcional, alinhado à realidade da operação.

Essas ações não são executadas sem apoio ou decisão da liderança. Exigem planejamento, orçamento, engajamento de equipes e mudança de cultura.

O Líder como Agente de Cultura de Prevenção

A NR 1 exige que a segurança não seja apenas reativa, mas proativa e contínua. Isso coloca a liderança como exemplo vivo de comportamento seguro. Líderes passam a ser:

  • Modeladores de comportamento: sua conduta influencia diretamente as atitudes da equipe.
  • Promotores de diálogo e escuta: a norma exige comunicação eficaz sobre riscos e medidas de controle.
  • Estimuladores da participação ativa dos trabalhadores nos processos de identificação de perigos e de melhorias.

Além disso, com a inclusão dos riscos psicossociais no GRO (como estresse, assédio e sobrecarga emocional), o líder deve atuar também como guardião da saúde mental da equipe.

O novo cenário demanda o desenvolvimento de soft skills e competências específicas, como:

  • Empatia e escuta ativa, para captar sinais de sofrimento emocional ou insatisfação;
  • Visão sistêmica, para compreender como mudanças operacionais afetam a segurança;
  • Comunicação clara e transparente, evitando ruídos e suposições;
  • Capacidade de priorização e tomada de decisão, considerando riscos humanos e operacionais.

A liderança técnica isolada já não é suficiente. O novo líder NR 1 precisa ser também educador, facilitador e influenciador.

Líderes que adotam a NR 1 como instrumento de transformação cultural tendem a colher benefícios como:

  • Redução de acidentes e afastamentos;
  • Aumento do engajamento e da confiança das equipes;
  • Maior eficiência operacional, com menos interrupções por riscos;
  • Cumprimento legal mais eficiente e sustentável, reduzindo passivos.

Além disso, organizações com lideranças comprometidas com o GRO/PGR demonstram maturidade corporativa e ganham diferencial competitivo no mercado.

A nova NR 1 é mais do que uma exigência legal: é um convite à liderança consciente e responsável. O verdadeiro papel do líder, nesse contexto, é conduzir as pessoas com segurança, coerência e propósito, promovendo um ambiente onde a prevenção é natural e os riscos são tratados com seriedade.

Assim, mais do que “cumprir a norma”, cabe ao líder moderno viver a norma, integrando seus princípios à cultura, às decisões e ao dia a dia da organização.

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